1ª obra – Desconheci-me, de Camila Menino
2ª obra – Ah, tu é que és o meu rapaz, de Sara Ross
Sinopse
É sempre um desafio encontrar os elos de ligação entre duas obras escritas por duas pessoas diferentes. Este ano, a este desafio junta-se o peso de uma temática que cuja natureza exige, acima de tudo, justiça no discurso. Mas o que é isso de ser-se justo?
De alguma forma também é essa a pergunta que aqui se coloca. Sobre a justiça do meu olhar sobre as obras “Desconheci-me” da Camila e “Ai, tu é que és o meu rapaz” da Sara. Mas há outras justiças, outros olhares, outras perspectivas que aqui se atravessam em cena e que, espero, vos atravassem a vocês.
A narrativa, desconstruída, propõe: corpos que se emprestam às palavras e às histórias de outros(as), de todes.
Uma mulher – um corpo sem memória – numa cama de hospital. E há algo que não desaparece mesmo que às portas do fim. O silêncio, o segredo, a vergonha, uma vida de violência. Que justiça é esta?
Uma mulher – um corpo com memória – numa sala de tribunal. E um juíz que se serve da Bíblia para auferir perdões e condenações. Que justiça é esta?
Cinco corpos, cinco músicos que se emprestam como narradores omnipresentes, por vezes protagonistas, à pergunta: Que justiça é esta?
Género: Laboratório de Ópera
Classificação etária: M/14 anos
Duração: 40 minutos
[Estreia] 23 e 24 de setembro de 2022, às 21h e 25 de setembro de 2022, às 19h no Espaço QC
14 e 15 de outubro de 2022, às 21h e 16 de outubro de 2022, às 19h no Espaço QC
Equipa
Composição: Camilo Menino e Sara Ross
Encenação: Tatiana Rocha
Interpretação: Teresa Nunes (Soprano), Miguel Leitão (Tenor), Crispim Luz (Clarinete), Lauro Lira Lopes (Violoncelo), Sérgio de A (Piano)
Desenho e Operação de Luz: Mariana Figueroa
Desenho e Operação de Som: José Afonso Monteiro
Desenho e Operação de Multimédia: Hugo Mesquita
Produção: Tatiana Rocha
Registo Fotografia: Pedro Sardinha
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