Quarteto Contratempus
A reinventar a Ópera
O Quarteto Contratempus (QC) é uma estrutura artística que se dedica à criação, interpretação e divulgação de Ópera Contemporânea Multimédia. Teve a sua génese em 2008 na ESMAE com a formação original: Soprano, Clarinete, Violoncelo e Piano.
A Missão do QC é valorizar a investigação e experimentação artística, como prática inovadora do desenvolvimento e conhecimento, através do uso de tecnologia em Ópera de Câmara Multimédia e música de câmara, envolvendo as comunidades, e aumentando o espólio de música de compositores portugueses, divulgando a música contemporânea portuguesa pelo mundo.
Em 2018, o QC foi distinguido com o 3º Prémio Nacional de Indústrias Criativas (promovido pelo Grupo Super Bock / Serralves), bem como com o Prémio Born from Knowledge (promovido pela Agência de Nacional de Inovação) pelo seu trabalho de criação no domínio da Ópera de Câmara Multimédia.
Trabalha diretamente, geralmente em processos criativos colaborativos, com escritores e compositores portugueses, que criam as obras que interpreta. O QC estreou obras de compositores: Daniel Moreira, Sérgio Azevedo, Nuno Corte-Real, Fernando Lapa, Telmo Marques, Jorge Prendas, Sofia Sousa Rocha, Pedro Lima, João Ricardo, Susana Nunes, João Grilo, Diogo Costa Ferreira, Sara Ross, Camila Menino, Xavier Ribeiro, Catarina Ribeiro, Dimitris Anrikopoulos, entre outros . Trabalha regularmente com encenadores portugueses nas suas criações de ópera sendo o seu trabalho mais regular com o encenador António Durães.
Apresentou-se em várias Salas de Espetáculos e Festivais de Música em Portugal, Espanha e Brasil, tendo, até à data, produzido mais de 20 criações de ópera e música de câmara.
O Quarteto Contratempus tem chamado a si, desde 2015, a missão de intervenção social através da ópera tendo desenvolvido projetos, como Os dilemas dietéticos de uma matrioska do meio, uma ópera cómica que, que previa formação e integração de um grupo de teatro amador numa ópera; A sátira ao programa Simplex do governo português, ópera Simplex, 2019; a ópera em formato audiowalk, Paramos ou morremos, 2021, que reflete sobre sustentabilidade; a ópera Lugar comum, 2022 que é um projeto com a comunidade que reflecte sobre violência contra a mulher;
O projeto “Torre da mémória” 2021-23 que trabalhou na recolha da memória das gentes do Mar na comunidade piscatória de Esposende, que deu origem a uma ópera com o mesmo nome; entre outros que estão em fase de planeamento e desenvolvimento. Pretendemos que este tipo de trabalho seja uma das bandeiras do nosso projecto, partindo sempre da pergunta: O que queremos dizer ao mundo?
Em 2021 inaugura-se o ESPAÇO QC, um lugar de ensaios, residências, formações, laboratórios e apresentações informais. Nele, surge o Contrapartituras – Laboratório de Ópera e Música em Cena, um lugar de pesquisa, criação e questionamento.
Atualmente, o QC continua a explorar a aproximação da arte com a comunidade e a intervenção social. Desde 2024 é membro do Conselho Local de Ação Social do Porto e do Conselho Social de Freguesia de Campanhã, fortalecendo assim a sua ação na comunidade onde se insere.
Ainda em 2024, dá os primeiros passos na criação de uma Rede de Laboratórios de Ópera de forma a incentivar a pesquisa e investigação em ópera, e a criação de ópera de pequeno formato. O QC acredita que através do estabelecimento de redes e no intercâmbio teremos uma oportunidade de crescimento mútuo e aumento da oferta de ópera.
Prosseguindo a sua missão de difundir e desmistificar a ópera, de estrear-se -á como estrutura programadora do FIATO – Festival Internacional de Arte e Ópera do Porto. O FIATO tem como objetivo principal aproximar as pessoas à ópera.
Ao longo dos anos, o QC tem-se afirmado como uma estrutura de criação artística coesa e provada, tendo, estabelecido o TMP, desde 2014, como coprodutor dos seus projetos, o apoio da ANTENA 2, contando com o apoio em diversos projectos de estruturas como Fundação Gulbenkian, Fundação Bissaya Barreto, Fundação la Caixa, Fundação Eng. António de Almeida, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Universidade do Porto, Município do Porto, Junta de Freguesia de Campanhã, Fundação GDA e Direção Geral das Artes.
O Quarteto Contratempus é atualmente uma estrutura financiada pelos apoios sustentados da DGArtes.
Biografia (Versão Reduzida)
O Quarteto Contratempus (QC) é uma estrutura artística que se dedica à criação, interpretação e divulgação de Ópera Contemporânea Multimédia. Teve a sua génese em 2008 com a formação original de Soprano, Clarinete, Violoncelo e Piano.
A Missão do QC é a promoção, criação e difusão da música e da ópera portuguesa, a investigação e experimentação artística através do uso de tecnologia, e o envolvimento das comunidades na ópera e música de câmara.
Em 2018, o QC foi distinguido com o 3º Prémio Nacional de Indústrias Criativas (promovido pelo Grupo Super Bock/Serralves) e com Prémio Born from Knowledge (promovido pela ANI)
Em 2021, cria o Contrapartituras – Laboratório de Ópera e música em cena, um lugar de pesquisa, investigação, criação e questionamento.
É atualmente uma estrutura financiada pelos apoios sustentados da DGArtes.
Em 2024 tornou-se membro do CLASP e CSF de Campanhã, Porto, onde contribui para elaborar e colocar em prática o plano de desenvolvimento social do Município.
Encontra-se a preparar o FIATO – Festival internacional de Arte e Ópera do Porto.